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Contabilidade para e-commerce: quanto custa um? Conheça custos variáveis, fixos e mais!

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Muitas pessoas encontram no e-commerce uma forma de trabalhar com mais flexibilidade, gerar uma renda extra e atingir seus objetivos financeiros. No entanto, um ponto que muitos não levam em consideração na hora de criar um e-commerce são os custos relacionados ao projeto. 

Abertura do CNPJ, contratação de contadores e investimento em plataformas são apenas alguns dos custos mais importantes de se abrir uma loja virtual. 

Se você quer saber quanto custa um e-commerce e quais os principais investimentos para colocar sua loja virtual no ar, esta matéria tem tudo que você precisa. 

 

Quanto custa montar um e-commerce?

Um dos principais pontos que atraem empreendedores para o comércio eletrônico é o seu baixo custo inicial. Ao contrário das lojas físicas, você não precisará gastar com aluguel, alvarás ou inspeções… mas isso não quer dizer que uma loja virtual é completamente gratuita. 

Para começar a vender na internet, você precisará fazer alguns investimentos iniciais relacionados à legalização da sua empresa, contratação de serviços e mais. Para te ajudar a entender melhor para onde vai cada centavo, listamos os 8 principais custos de se montar um e-commerce. 

Hora de pegar a calculadora e começarmos! 

 

1. Abertura do CNPJ

Muitas pessoas começam a vender na internet sem abrir um CNPJ. Essa pode até ser uma opção para aqueles que não querem fazer nenhum investimento inicial, mas precisamos te alertar que vender na informalidade não é uma solução de longo prazo. 

Isso porque, sem um CNPJ, você não será capaz de emitir notas fiscais, além de ter a sua atuação limitada dentro de canais de venda como os marketplaces. 

Por isso, se você quer entender quanto custa um e-commerce, saiba que a formalização é um dos primeiros investimentos. Esse custo, é claro, pode variar de acordo com o porte da empresa. 

Veja a seguir quanto custa abrir um CNPJ dentro dos principais modelos de pessoa jurídica:

 

Microempreendedor Individual (MEI)

O MEI é uma das formas mais populares – e menos custosas! – de formalizar uma empresa. Esse é o modelo perfeito para pequenos empreendedores que trabalham sozinhos ou com, no máximo, um funcionário. 

O processo de abrir um MEI é gratuito. Basta que você acesse o site do Governo Federal e inicie a formalização. Todos os Microempreendedores Individuais precisam pagar uma taxa mensal, chamada de DAS. Nela, estão inclusos todos os impostos que incidem sobre essa natureza jurídica. 

O valor da DAS é fixo: 5% do salário mínimo, mas taxas extras podem ser cobradas de acordo com a sua atividade comercial e o seu município. 

Alerta do EnP: ainda que o MEI seja uma forma barata e simples de formalizar a sua empresa, é preciso ter em mente que esse modelo jurídico tem um teto de faturamento anual de R$ 81 mil. Isso pode parecer muito para quem está começando, mas o valor pode ser facilmente superado ao longo do período de validação do seu negócio. Por isso, se você quer realmente criar uma empresa mais robusta, indicamos que você formalize o seu negócio a partir da ME. 

 

Microempresa (ME)

A Microempresa é o segundo modelo de formalização mais popular. Com uma ME, você pode ter um faturamento de até R$ 360 mil por ano  e um time de até 19 pessoas. Por ter uma estrutura mais robusta, o custo para formalizar uma empresa dentro dessa categoria é maior… 

A boa notícia é que optantes da ME também podem fazer parte do Simples Nacional, um modelo de coleta de impostos simplificado, que recolhe tudo em uma só guia. Nesse caso, os custos para abrir uma ME são: 

  • ME Individual (optante do Simples Nacional e com um sócio/titular): R$ 1.029,63;
  • ME Ltda (optante do Simples Nacional e com dois ou mais sócios): R$ 1.174,63.

Sendo assim, ao analisar quanto custa um e-commerce, nota-se que os custos de uma ME não são tão absurdos, ainda mais considerando que este modelo dá mais espaço para sua empresa crescer de forma acelerada e segura. 

 

Empresa de Pequeno Porte (EPP)

A categoria EPP, por sua vez, pode contar com até 49 funcionários e faturar até R$ 4,8 milhões por ano. Se você quer saber quanto custa um e-commerce  dentro dessa categoria, aqui vai um dado interessante: a alíquota para esse tipo de modalidade jurídica é de 4 à 7,83% ao ano. 

Os custos para a abertura de uma Empresa de Pequeno Porte pode variar grandemente de acordo com a sua cidade ou estado. Por isso, recomendamos que você se informe sobre as taxas que vigoram em seu município. 

 

Empresa de Grande Porte

Uma Empresa de Grande Porte conta com mais de 100 colaboradores e pode ter um faturamento anual superior a R$ 4,8 milhões. A incidência de impostos sobre a operação de empresas do tipo pode ser de até 20% ao ano. 

 

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2. Certificado digital

Após a formalização da empresa, você precisará investir em um certificado digital. Esse é um recurso que te permite emitir notas fiscais eletrônicas, assinar documentos digitalmente e mais. Um certificado digital é extremamente importante para empresas de todos os portes. 

 

3. Contador

Nós já falamos bastante sobre quanto custa um e-commerce do ponto de vista burocrático, mas os investimentos não param por aqui. O terceiro custo é uma contabilidade para e-commerce.

Ter alguém responsável pelas finanças é importante, principalmente, para as empresas que não são MEI – visto que o MEI tem o recolhimento de impostos simplificado. 

Uma contabilidade para e-commerce ajuda a garantir que os processos de abertura estão sendo feitos corretamente, além de garantir que você está pagando os impostos certos, evitando desperdícios ou problemas com inadimplência. 

 

4. Identidade visual

Outro investimento importante de se ter mente é a identidade visual. Dentro dessa criação nós consideramos importantes os seguintes elementos: criação do logo, paleta de cores personalizada, fonte e mais. 

Esse pode até parecer um custo supérfluo, ainda mais quando analisamos quanto custa um e-commerce no sentido mais burocrático mas, acredite, este é um cuidado muito importante… 

Ter uma identidade visual vai ajudar a sua empresa a ter um posicionamento mais profissional frente ao mercado, o que pode contribuir para melhorar a percepção dos clientes. Esse é um investimento único, ou seja, não precisará ser pago de forma recorrente.

 

5. Registro de marca

Uma vez que você tem a sua empresa devidamente registrada, é importante que você faça o registro da sua marca, evitando que outras empresas ou pessoas mal-intencionadas comprem os direitos de uso do seu nome ou elementos visuais.

Para registrar a sua marca, visite o site do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e solicite o registro. 

 

6. Sistema ERP

O sistema ERP é o coração de todo negócio. É nele que estará guardado o seu certificado digital, é por ele que você emitirá notas fiscais, vai cadastrar produtos e fará toda a gestão do negócio. 

 

7. Plataforma de e-commerce

Um outro investimento super importante que precisa ser feito é a escolha da plataforma de e-commerce. Esse é um serviço que permite que você tenha um site próprio para anunciar e vender os seus produtos, oferecendo maior comodidade para seus clientes. 

Isso também aumenta a percepção de valor do seu negócio e permite que sua empresa escale as vendas sem depender de sites de terceiros. 

A plataforma de e-commerce é um dos canais de vendas possíveis para sua loja virtual. Você também pode atuar exclusivamente em marketplaces – como Americanas, Amazon ou Mercado Livre – mas essas plataformas têm custos variáveis.

 

8. Pró-labore

Muitas pessoas não levam o pró-labore em consideração quando se perguntam quanto custa um e-commerce. O pró-labore nada mais é do que uma quantia do faturamento que deve ser retirada do caixa da empresa e depositada em sua conta pessoal. O valor mínimo que deve ser retirado é de um salário mínimo. 

Nós indicamos que você converse com o seu contador para ter mais detalhes sobre esse processo, mas saiba que a retirada do pró-labore não é opcional. Você pode, é claro, reinvestir esse valor em sua empresa – principalmente no início das operações – para garantir o seu crescimento saudável e constante. 

 

Os custos variáveis de um e-commerce

Nos tópicos anteriores, falamos um pouco sobre quanto custa um e-commerce partindo da perspectiva de custos fixos. Agora, no entanto, vamos olhar com um pouco mais de atenção para aqueles custos que podem variar de empresa para empresa. Veja só: 

 

1. Estoque e logística

Ao abrir um e-commerce, você tem duas principais opções para lidar com custos de estoque e logística: investir em produtos ou optar pelo dropshipping. Ambos os modelos têm seus prós e contras e, por isso, você deve avaliar essa decisão com cuidado. 

Para montar um estoque para sua loja virtual, é indicado que você dedique ao menos 30% do seu capital inicial para compra de produtos. O ideal aqui é que você tenha um produto estrela e invista em quantidade, no lugar de variedade. 

Com o dropshipping, por outro lado, você não vai gastar com a compra de produtos, uma vez que o fornecedor é o responsável por armazenar e enviar os produtos diretamente para o seu cliente.

 

2. Registro de domínio

Ao criar um e-commerce, você vai precisar de uma URL personalizada com o nome da sua empresa. E, para isso, você precisará registrar um domínio. Esse é um processo relativamente simples, mas que pode ter um custo variável dependendo da quantidade de domínios que você decidir registrar. 

 

3. Taxas de marketplaces

Como falamos alguns tópicos atrás, a plataforma de e-commerce não é o único canal de vendas disponível para sua empresa. Você também pode começar a vender pelos marketplaces. 

Essas são plataformas com alto volume de tráfego e autoridade entre os clientes, o que pode contribuir para alavancar as vendas no início da sua empresa. Apesar disso, é importante ter em mente que cada marketplace opera com um conjunto de taxas diferentes. 

 

4. Marketing digital

Outro fator importante que deve ser considerado ao estudarmos quanto custa um e-commerce são os gastos com divulgação, anúncios e criação de conteúdo. Ou seja, o investimento em marketing digital. Esse é um ponto importante para atrair tráfego para o seu novo site e construir uma audiência consistente. 

Além disso, os anúncios em ferramentas como Google Ads e Facebook Ads também são grandes impulsionadores de vendas. Nessas plataformas, você tem um alto controle sobre como o orçamento é utilizado, o que torna este um custo que varia de empresa para empresa. 

Referência: https://bit.ly/3A0MVxp

 

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